O avanço científico tem sido essencial para a evolução da medicina e para a descoberta de tratamentos de diversas doenças. Uma das práticas cada vez mais correntes é a preservação do sangue do cordão umbilical por parte dos pais no momento do nascimento dos filhos. E porquê? Sendo o sangue do cordão umbilical dos bebés utilizado em medicina de transplantação desde 1988, a sua preservação é uma prática cada vez mais comum e a razão prende-se com o facto de as células ali presentes possuírem um potencial terapêutico para o tratamento de diferentes tipos de cancro e de outras doenças associadas ao sangue ou ao sistema imunitário.
As células estaminais, também chamadas células mãe, têm a capacidade de dar origem às células especializadas que constituem os vários tecidos e órgãos do nosso corpo. As suas características únicas permitem a substituição das células que vão morrendo ao longo da vida e também a reparação de tecidos danificados, apresentando, assim, um enorme potencial para o tratamento de diversas doenças.
Um ensaio clínico feito no verão passado incluiu duas crianças portuguesas de 4 e 6 anos, com Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), cujas famílias viajaram, em junho, até à Roménia para poderem participar no estudo, com o objetivo de avaliar a eficácia do tratamento com células estaminais do sangue do cordão umbilical autólogo (colhido do próprio aquando do nascimento).
A participação das crianças portuguesas foi possível porque as suas famílias optaram pela colheita das células estaminais do cordão umbilical à nascença, utilizando o banco de criopreservação Crioestaminal, que armazenou estas células até ao dia da sua utilização, 14 de junho de 2023, e apoiou na identificação dos ensaios clínicos em curso, bem como no estabelecimento dos contactos com a equipa médica em Bucareste.
Seis meses depois do início do tratamento, o investigador principal do estudo, Felician Stancioiu, assim como os pais das crianças portuguesas descrevem melhorias: “passados 6 meses após a infusão, o João (nome fictício) tem aumentado a sua capacidade de compreensão e concentração”, destaca a mãe da criança de 6 anos diagnosticada com autismo.
Já a mãe do Pedro (nome fictício), de 4 anos, denota “uma evolução positiva no filho”, tecendo também elogios ao investigador principal do estudo, Felician Stancioui: “é um dos pioneiros a nível mundial a apresentar esta opção terapêutica para o autismo, sendo sinónimo de rigor e de profissionalismo. Ao longo do processo a equipa médica foi-nos dando um feedback constante, havendo sempre lugar para esclarecer dúvidas e preocupações e estiveram sempre disponíveis para ajudar”.
Desde janeiro 2019, data em que o ensaio clínico teve início, até julho de 2023, foram administradas amostras do sangue do cordão umbilical autólogo a 56 crianças com PEA. Durante este período, foi avaliada a evolução ao nível cognitivo e comportamental, nomeadamente na interação com a família e os colegas, de forma a testar a eficácia deste tratamento.
Dos resultados já analisados, foi possível antecipar um balanço bastante positivo: “Os resultados foram muito bons na faixa etária dos 3 aos 7 anos, onde cerca de 2 em cada 3 crianças com PEA tiveram melhorias claras, especialmente na verbalização, iniciativa, interação social e compreensão”, revela Felician Stancioiu.
Crioestaminal é a preferida dos portugueses
Com 20 anos de existência, a Crioestaminal foi pioneira na criopreservação de células estaminais em Portugal, sendo o maior banco da Península Ibérica. E é também a marca em que mais portugueses confiam, tendo sido distinguida como “Escolha do Consumidor” na categoria de Criopreservação, com um score final de 89% de satisfação. Há 11 anos consecutivos que este é o laboratório de criopreservação de células estaminais favorito das famílias portuguesas para cuidar da sua saúde e bem-estar.
As famílias que escolheram guardar as células estaminais do sangue do cordão umbilical do bebé colocam a Crioestaminal em primeiro lugar no setor, no que toca à sua “Competência”, “Cuidado na preservação”, “Cumprimento dos requisitos legais” e à “Acreditação internacional”. A Crioestaminal soma também a melhor pontuação relativamente à “Experiência no mercado”, aos “Profissionais competentes e experientes” e às “Parcerias e acordos”. Já a segurança no processo e a redução de rejeição em transplantes futuros são apontados como os principais benefícios.
“É com orgulho que a Crioestaminal celebra mais um ano como marca preferida das famílias portuguesas para a criopreservação das células estaminais dos seus bebés. Expressamos a nossa sincera gratidão pela confiança contínua que os futuros pais depositam em nós para desempenhar um papel vital no cuidado da saúde e bem-estar das suas famílias”, afirma Mónica Brito, diretora-geral da Crioestaminal.
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