Mais de metade da população portuguesa tem problemas oculares, revela um estudo feito pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, num país onde dois em cada três portugueses já usa óculos graduados.
No estudo citado, 33,1% dos participantes admitiram que os problemas oculares influenciam a sua produtividade laboral, 29% que influenciam muito a vida privada e perto de 27% que influenciava bastante a saúde mental.
Em condições normais — ou seja, para quem não tem qualquer patologia identificada — ir ao oftalmologista deve ser uma prática a repetir uma vez por ano, mas há doenças que afetam de forma clara a visão. A diabetes é uma das principais, mas sobretudo os hábitos de vida dos portugueses são fatores cruciais para o aumento dos problemas de visão. O envelhecimento da população, a sobrevivência de doenças crónicas, a cada vez maior dependência dos ecrãs nas nossas vidas quotidianas, o stress e o ritmo de vida agitado do nosso dia-a-dia contribuem de forma clara para o aumento dos problemas oculares dos portugueses.
Tratamentos invasivos?
O receio de tratamentos invasivos é, em muitos casos, um problema acrescido, que se junta às patologias silenciosas. Mas o avanço da tecnologia tem vindo a ajudar a atenuar esse problema. O conhecimento coletivo e tecnologia disponível na Clínica Privada de Oftalmologia (CPO), situada em Lisboa, em plena Avenida da Liberdade, “permite atualmente oferecer soluções aos seus pacientes, que procuram melhorar o seu estilo de vida, uma total independência de óculos ou lentes de contacto”, explica à Escolhas o CEO da clínica, fundada em 2007.
A Clínica Privada de Oftalmologia foi eleita Escolha do Consumidor
na categoria de “Clínicas de Oftalmologia”
João Maria Braziel Pinheiro afirma que a CPO “continua a renovar a sua aposta num modelo de unidade de saúde oftalmológica diferenciada com proximidade ao paciente, alavancando-se nas suas mais-valias, um espaço acolhedor e livre de grandes concentrações de pessoas, uma localização central com bons acessos, disponibilidade e acesso aos melhores profissionais”.
“Esta aposta assenta também num processo de desenvolvimento de iniciativas de investigação clínica, formação constante de toda a equipa, atualização regular da tecnologia e também agilidade nos seus processos através de uma estrutura de gestão descentralizada”, sublinha o responsável, que destaca ainda o “permanente investimento tecnológico” para tornar “mais eficazes, práticos e menos invasivos” os diagnósticos e tratamentos”.
Mais precisão e segurança
É nesse sentido que a Clínica Privada de Oftalmologia acaba de anunciar aquisição de um VICTUS, um laser de última geração, que permite procedimentos oftalmológicos com precisão, seguros e personalizados, e um Angio-OCT de última geração para diagnóstico de patologias da Retina.
A grande vantagem do OCT (Tomografia de Coerência Ótica com angiografia) “é a possibilidade de estudar a rede vascular da retina e coroide de forma não invasiva, ou seja, sem recorrer a injeção de produtos de contraste como a Fluoresceína Sódica ou a Indocianina Verde, o que elimina o risco de anafilaxia (reação alérgica aguda potencialmente fatal)”, explica a Ortóptica Coordenadora na CPO.
Soraia José aponta vantagens adicionais do novo equipamento: “a aquisição de imagens mais rápida, o que permite reduzir o tempo do exame; a segmentação das várias camadas da retina e, por isso, uma análise mais detalhada e segurança no diagnóstico; e a qualidade das imagens adquiridas muito superior”.
Quanto à aquisição do VICTUS, a clínica acredita que “esta plataforma inovadora permite melhorar a eficiência e abrange vários procedimentos cirúrgicos complementares à cirurgia da catarata com lentes intraoculares premium, cirurgia refrativa LASIK, colocação de anéis intraestromais para o Ceratocone e no transplante de córnea”.
Tiago Bravo Ferreira, oftalmologista na CPO, explica à Escolhas que “ao utilizar esta tecnologia, de última geração, a CPO permite aos seus cirurgiões a criação de incisões personalizadas e adaptadas às características específicas do olho de cada paciente”.
“É um procedimento rápido que, na maioria dos casos, reduz a ansiedade e o tempo de recuperação de pós-operatório para o paciente. Para o cirurgião, permite, na maioria dos casos, reduzir os riscos cirúrgicos, reduzir o impacto no olho a ser intervencionado e a possibilidade de oferecer melhores resultados visuais”, sublinha.
O médico desdramatiza o receio que a operação às cataratas ainda representa para alguns pacientes. “A história da cirurgia de catarata remonta à antiga Babilónia. O procedimento era, de facto, complexo, doloroso e com maus resultados visuais. Ao longo da história, foram sendo utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas e hoje esse problema já não se coloca, tendo-se tornado num procedimento rápido e relativamente simples, realizado sob anestesia local e em ambulatório”, afirma Tiago Bravo Ferreira.
“No que diz respeito ao pós-operatório, as complicações são raras e a recuperação é geralmente rápida e bastante menos complexa do que no passado, desde que seguidas as indicações médicas”, conclui o oftalmologista.
Experiência de 18 anos
Fundada em 2007 pelo oftalmologista João Manuel Santos Pinheiro e a enfermeira Madalena Braziel Pinheiro, a Clínica Privada de Oftalmologia conta hoje com 34 profissionais, que acumulam uma experiência de quase 30 anos em conjunto.
“A estratégia da CPO tem sido a de reforçar as suas áreas de atuação. O objetivo é solidificar a génese como um centro de refrativa que oferece aos seus pacientes os melhores resultados visuais possíveis e ampliar o seu posicionamento como um centro de referência para patologia de média e alta complexidade em todas as faixas etárias”, garante o CEO da clínica.
João Maria Braziel Pinheiro concretiza: “atualmente, trabalham 12 oftalmologistas na CPO e praticamente nenhum caso clínico é encaminhado para fora. A equipa trabalha em total complementaridade nas diversas áreas, como Córnea, Olho Seco, Inflamações, Glaucoma, Retina, Oftalmologia Pediátrica, Estrabismo, Genética, Oculoplástica”.
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