No mercado há 16 anos, desde fevereiro de 2018, a ProDJ é a única escola DJ e Produção Musical portuguesa certificada pela DGERT. Conjuga aulas físicas com online e reúne um lote de formadores onde pontificam alguns dos grandes valores da música portuguesa. A propósito do Prémio Escolha do Consumidor 2024, na categoria “Escolas de DJ”, aproveitámos para conversar com António Carlos, CEO da escola.

A distinção Escolha do Consumidor é a confirmação de que estão no caminho certo?
É um reconhecimento que todos gostamos de receber, até porque, como o nome indica, é o consumidor que nos escolhe. Mas é também uma responsabilidade acrescida que acaba por ser um grande incentivo para toda a nossa equipa e nós gostamos de desafios.

A ProDJ garante que “não é apenas uma escola de música e novas tecnologias”. O que é, então?
É um espaço de descoberta e desenvolvimento pessoal. Na nossa escola, os alunos elevam não só o seu bem-estar como também como o seu autoconhecimento. Pode ser mesmo uma experiência surpreendentemente positiva para quem procura uma atividade divertida e relaxante.

O que distingue a ProDJ de outras escolas, academias e institutos onde a música é a principal área de atuação?
Temos vários fatores de diferenciação. Nos cursos de DJ, são os próprios alunos DJ a marcarem ou a desmarcarem as aulas, com antecedência de até uma hora. É um pequeno detalhe que faz com que potencialmente qualquer pessoa possa ser aluno da escola uma vez que os horários são totalmente flexíveis.

Isso faz toda a diferença.
Claro que faz, sobretudo nas nossas vidas agitadas de hoje. Já nos cursos de produção musical, as aulas para além de serem gravadas são também transmitidas em direto. Deste modo,  os alunos ficam com a hipótese não só de reverem as aulas como também de poderem assistir online e em direto, caso tenham um imprevisto. Há ainda uma característica muito importante da escola, que são os grupos alumni que se estão a revelar como uma enorme mais-valia para todos os ex-alunos que podem desse modo e de forma perpétua, continuar ligados à escola e aos formadores que também fazem parte desses grupos e que vão tirando dúvidas e prestando um serviço de consultadoria, sem quaisquer custos.

Já para não falar da presença de nomes da cena nacional e internacional que vêm à escola dar masterclasses.
Sim, claro. A existência de Masterclasses exclusivas para alunos com artistas de renome na indústria musical são absolutamente decisivas e contribuem para a formação complementar da nossa comunidade estudantil, para além de áreas como Booking e Management, que são essenciais para quem pretende ter êxito quer como DJ ou Produtor Musical.

Quantos alunos e formandos tem a ProDJ?
Neste momento temos 300 alunos ativos, entre DJ e Produção Musical, em Lisboa e Porto;

Que tipo de cursos ministram?
Basicamente, cursos de DJ e de Produção Musical, dirigidos não só a quem não tem quaisquer conhecimentos destas duas áreas, mas também a quem pretende aperfeiçoar-se ou melhorar os conhecimentos que já possui.

“Os nossos cursos são dedutíveis no IRS”

A certificação da DGERT é uma garantia de qualidade nos procedimentos pedagógicos e administrativos. Os alunos têm sabido reconhecer isso?
Claramente as estatísticas indicam que grande parte dos alunos da escola, têm em consideração esse fator. Aliás, continuamos a ser a única escola DJ e produção Musical, certificada pela DGERT em Portugal, o que para além dos procedimentos pedagógicos e administrativos,  significa uma enorme mais-valia em termos de desconto em IRS. Os nossos cursos são considerados para efeitos de imposto, ou seja são dedutíveis no IRS, como despesa de educação.,Trinta por cento do valor investido poderá descontar no imposto a pagar. È uma fatia considerável, mas que dependerá sempre da situação fiscal de cada um.

Entre o lote de formadores estão alguns dos grandes valores da música portuguesa. É fácil atrair profissionais para a academia?  
O nosso propósito de dignificar e valorizar a atividade DJ e Produtor musical foi sendo compreendido ao longo dos anos. Queremos continuar esse caminho de dignificação e valorização. No início havia uma desconfiança muito grande no mercado, relativamente a escolas DJ e, por outro lado, estamos a falar de uma área no sector da cultura e todos sabemos que os sucessivos governos do nosso país não valorizam nem investem como deviam nesta área, talvez porque até à data ninguém percebeu que esse investimento seria altamente recompensado. Mas sim, hoje em dia é mais fácil atrair bons profissionais para a ProDJ. Qualquer profissional gosta de estar a associado a uma escola que tem um lote de formadores residentes de muita qualidade e profissionalismo. A nossa equipa é jovem, proactiva e com uma capacidade de visão de mercado inigualável. O resultado são as inúmeras melhorias, alterações e sistemáticas mudanças que a escola e os diferentes cursos vão sofrendo ao longo dos anos, assim como os novos cursos que vamos lançando. O nosso êxito começa, portanto, internamente.

A ProDJ está em Lisboa e no Porto. Há procura suficiente?
A procura tem crescido sustentadamente nos últimos anos 16 anos, com crescimentos sistemáticos a dois dígitos, exceção para o ano 2020. e ainda assim consideramos que o mercado tem potencial, quer a nível nacional quer internacional. Trinta e cinco por cento dos nossos alunos são estrangeiros o que significa também que as aulas são bilingues. Temos também uma procura externa crescente.

Pensam alargar a presença geográfica noutras cidades portuguesas?
Não, não está nos nossos planos, nem me parece justificar-se até pela dimensão do país. Temos uma área online que funciona em pleno e que é uma enorme mais-valia quer para os alunos de produção musical, quer mesmo para os alunos DJ. Os cursos DJ têm também um componente que é dada online e que apesar do receio normal que o aluno sente quando se inscreve, depressa se apercebe que existem matérias que fazem todo o sentido ser dadas online. Esta possibilidade faz com que a nossa presença geográfica existe além-fronteiras e o aumento dos alunos online comprovam isso.

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