Quantas vezes já prometeu a si mesmo que vai começar a comer melhor, mas a missão fica sempre para o dia seguinte e, quando começa, acaba por desistir no fim de uma semana?

A verdade é simples: mudar a forma como nos alimentamos exige mais do que força de vontade — requer consciência, equilíbrio e, acima de tudo, uma nova forma de olhar para a comida. E é aqui que entra a reeducação alimentar, uma abordagem realista e duradoura, que privilegia o bem-estar em vez de dietas restritivas e passageiras, que só servem para adiar o problema.

Ao contrário das dietas que impõem regras rígidas e eliminam grupos alimentares, a reeducação alimentar tem como objetivo ensinar o corpo e a mente a fazerem escolhas mais conscientes.

Segundo os especialistas do Holmes Place, este processo passa por compreender as necessidades do organismo, identificar os erros alimentares mais comuns e aprender a substituí-los por opções equilibradas. Tudo sem culpa, nem sacrifícios.

“Ao contrário de dietas restritivas e temporárias, a reeducação alimentar é um processo gradual e individualizado, que procura ensinar a escolher, preparar e consumir alimentos de forma equilibrada e sustentável. Não é um “plano milagroso” — é a construção de novos hábitos que permanecem para a vida”, revela Inês Gonzalez, nutricionista no Holmes Place Gaia.

Uma questão de consciência, não de restrição

O primeiro passo é perceber que comer bem não significa comer menos, mas comer melhor. Quando aprende a escutar o corpo, torna-se mais fácil distinguir fome física da vontade de comer. Pequenas mudanças, como incluir mais legumes, frutas e cereais integrais nas refeições, fazem uma grande diferença na energia e disposição do dia a dia.

Além disso, a reeducação alimentar ajuda a recuperar o prazer de comer. Ao contrário do que acontece em muitas dietas, não há alimentos “proibidos”. O segredo está no equilíbrio e na moderação. Uma fatia de bolo ou um jantar fora deixam de ser motivo de culpa e passam a integrar um estilo de vida saudável.

Impactodos hábitos no corpo e na mente

Adotar este tipo de alimentação traz benefícios que vão muito além da perda de peso. Melhor digestão, maior concentração, sono mais reparador e até melhor humor são algumas das mudanças que pode sentir. Afinal, quando o corpo recebe o que precisa, tudo funciona de forma harmoniosa.

Embora pareça simples, mudar hábitos alimentares pode ser um desafio. Por isso, contar com o apoio de nutricionistas é essencial, uma vez que ajudam a definir metas realistas, a ajustar o plano alimentar ao estilo de vida e a criar estratégias para lidar com tentações e aquelas recaídas que, mais cedo ou mais tarde, acabam por acontecer.

Nos clubes Holmes Place, o trabalho dos nutricionistas é integrado com o treino físico e a recuperação emocional, numa abordagem holística que vê o corpo como um todo. O objetivo é ajudar cada pessoa a encontrar o seu próprio equilíbrio.

Uma nova relação com a comida

Imagine a reeducação alimentar não como uma corrida de curta distância, mas uma maratona, que se vence com muita paciência e consistência. Com o tempo, o que antes parecia um esforço passa a ser natural: o corpo pede alimentos mais nutritivos, o paladar adapta-se e a mente aprende a respeitar o próprio ritmo.

Mais do que uma moda, é um compromisso com a saúde e com o bem-estar duradouro. E o melhor? Está ao alcance de qualquer um, basta dar o primeiro passo, ao organizar as refeições de forma a evitar longos períodos de jejum, a ajustar as porções consoante o nível de atividade, horários e necessidades pessoais ou mesmo a criar estratégias para enfrentar as refeições fora de casa, as viagens ou as festas em casa de amigos, para poder comer sem culpa e com moderação.

Em 2025, o Holmes Place foi distinguido com o Prémio Escolha do Consumidor na categoria “Health Clubs”, reconhecendo o seu compromisso em promover uma vida mais saudável e equilibrada.