O que têm comum as folhas de Louro que não dispensa para temperar os bifes com a Canela, que é presença obrigatória no tradicional Arroz Doce? E a Noz Moscada, que tanto sabor dá ao puré de batata? Conseguimos viver sem ela? Já para não falar da Salsa, dos Coentros, dos Orégãos, do Alho em Pó e da Pimenta, companheiros indispensáveis da nossa culinária.
Mas se nos aventurarmos por pratos mais marcantes, há uma especiaria que não pode faltar: o Caril, seja ele de que cor for, ou de que intensidade apresentar. E por falar em intensidade: porque é que a Paprika fumada dá aquele sabor tão característico aos pratos? E as Malaguetas, que dão um arrepio na espinha quando as sentimos a dar uma emoção especial aos pratos de forno?
Já que estamos no deleite desta viagem, sigamos juntos. Era possível viver com peixe grelhado sem Ervas da Provença? Possível era, mas não era a mesma coisa. O mesmo se aplica às ervas para massas e pizzas. Como vê, imaginação não nos falta. Nem vontade de partilhar uma boa refeição com tudo a que temos direito.
Especiarias são ouro
As especiarias têm tido uma importância histórica, económica, cultural e gastronómica significativa ao longo da história da humanidade. Na Idade Média e na época dos Descobrimentos eram ouro, dada a importância que tinham não só na sua utilização diária, como no peso económico das transações comerciais.
Nesse tempo, especiarias como canela, pimenta, cravo, noz-moscada, e outras tantas, eram extremamente valiosas. Elas foram usadas como moeda de troca e tornaram-se o motor de rotas comerciais globais. A busca por especiarias levou à exploração de novas rotas marítimas e ao encontro de diferentes culturas. Foi a motivação por trás das viagens de navegadores como Vasco da Gama e Cristóvão Colombo.
As especiarias não eram só ouro comercial. Antes da refrigeração, as especiarias eram usadas para conservar alimentos, devido às suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Além disso, ajudavam a mascarar o sabor dos alimentos que se começavam a deteriorar.
Na medicina tradicional, muitas especiarias eram (e ainda são) utilizadas pelas suas propriedades curativas. Por exemplo, o gengibre é usado para aliviar náuseas e problemas digestivos; a curcuma tem propriedades anti-inflamatórias, enquanto o cravo e a canela têm efeitos antimicrobianos, para além de contribuírem para o normal funcionamento do aparelho digestivo e controlar a diabetes, por exemplo.
As especialidades transformam a culinária, acrescentando sabores, aromas e núcleos únicos aos pratos. As culturas ao redor do mundo são marcadas pelo uso de especiarias específicas, como o caril na Índia ou a harissa — uma pasta de pimentão, tomate, malagueta, originária da Tunísia, no Norte da África. Elas também simbolizam riqueza e sofisticação em muitas sociedades ao longo da história
Hoje, as especiarias continuam a ser relevantes, tanto na gastronomia, quanto na indústria de cosméticos, farmacêuticos e fitoterápicos. Além disso, o seu uso sustentável contribui para a valorização de pequenos produtores em todo o mundo.
Margão: há 67 anos a tornar os sabores mais apurados
São de 1958 os primeiros registos da marca portuguesa Margão. Sabia-se que as instalações eram em Campolide, no centro de Lisboa, e a empresa dava os seus primeiros passos com apenas dois funcionários. Herdeiro da tradição secular dos próprios portugueses, o próprio dono da Margão ia à Índia comprar especiarias — à cidade de Margão, precisamente —, que depois embalava em pequenos saquinhos que vendia a vizinhos e amigos.
Face à procura que começou a existir, deslocou a pequena fabrica para Sacavém e aumentou o número de funcionários, mas só dez anos depois é que a marca Margão viria a ser registada formalmente. De lá para cá, a empresa mudou de mãos e de designação várias vezes, mas o seu bem mais precioso manteve-se intacto: a marca Margão, que os portugueses tão bem conhecem, continua a ser a principal referência de especiarias em Portugal. É líder incontestável no seu segmento.
E a prova da confiança dos portugueses está no prémio Escolha do Consumidor, que a Margão acaba de vencer já neste ano de 2025 na categoria “Ervas e Especiarias”. O premio, atribuído pela Consumer Choice, resulta da escolha dos consumidores portugueses, que reconhecem a qualidade da marca e a origem de excelência das matérias-primas.
“A equipa de compradores da McCormick Global Sourcing Ingredients Limited fornece-nos Ervas e Especiarias provenientes de mais de 40 países. Esta organização conta com mais de 100 anos de experiência na compra de Especiarias. A sua experiência ajuda-nos todos os dias a encontrar Ervas e Especiarias da melhor qualidade. Graças a esta organização, estabelecemos alianças estratégicas com inúmeros fornecedores e cooperativas agrícolas cuidadosamente selecionadas”, explica a Margão.
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